Coríntios 12:9 - Mas ele me disse: “Minha Graça é suficiente
para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Portanto, eu me
gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de
Cristo repouse em mim.
Ontem participei de um jantar comemorativo dos cinquenta anos do amigo
Ulisses.
Aliás, meio século, como disse ele! Cinquenta anos fazem os outros, mas nós,
não; nós fazemos meio século!
Um belo e agradável restaurante, convidados simpáticos, papo descontraído e
convidativo.
Alguns destes amigos ofertaram presentes, como forma de celebração pela data
natalícia.
Eis aí um cenário que, apesar de revelar graça, não tem Graça nenhuma!
Calma, eu explico.
Afinal, Ulisses é um advogado competente, membro destacado da comunidade, um
filho exemplar.
Assim, ser generoso para com ele é algo previsível e coerente.
Já a Graça de Deus é algo irracional, inaceitável, incompreensível e, por
vezes, revoltante.
Graça é jantar na casa de Zaqueu, o publicano - algo próximo de um político
corrupto, que cobrava impostos na época de Jesus Cristo.
Graça é abraçar um leproso e se deixar tocar por ele - o que fez Jesus
Cristo, contrariando sua cultura e seus preceitos religiosos.
Graça era ser visto constantemente entre prostitutas e ser mau falado. Algo,
hoje, semelhante a estar na Vila Mimosa (uma zona de prostituição no Rio de
Janeiro), em companhia das profissionais do sexo.
Graça foi o Santo de Deus, Jesus o Cristo, dar a vida, por todos nós - não
somente por amigos brilhantes, como o Ulisses, mas por gente que ninguém quer
ter por perto.
Fico entusiasmado e paralisado com o amor de Deus, ele é, de fato,
irracional, incompreensível e absurdamente inconceitual.
Meu avô Paulo dizia que o pior inimigo do homem é o espelho!
Quando criança eu sorria disso, mas, hoje como homem, me emociono; pois meu
avô, mesmo como cético religioso, também se impressionava com a Graça de Deus.
Jesus Cristo morreu por você, por mim e por todos, amigos e inimigos Dele.
Isso é Graça!
Um dia na presença do Deus que é cheio de Graça!